quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Biografia de Lino de Albergaria
Isalino Silva de Albergaria, mais conhecido como Lino de Albergaria (Belo Horizonte, 24 de abril de 1950), é um escritor, tradutor e editor brasileiro. Embora tendo escrito romances para o público adulto e um livro teórico sobre literatura para jovens, a maior parte de seus livros é dirigida ao público infantil e juvenil, sobretudo aos pré-adolescentes.Uns dos livros dele é "Miguel e o sexto ano" e esse é um resumo: Conheça Miguel, o personagem principal desta história, que chega ao Sexto ano. Um momento de encarar uma tropa de professores, cada um com sua matéria. Este é o primeiro de uma série de quatro livros de Lino Albergaria, cujos personagens vão crescendo e se confrontando com as novidades, os conflitos e as surpresas trazidas pela vida.
Islândia
O seu território abrange a ilha homônima e algumas pequenas ilhas no oceano Atlântico, localizadas entre a Europa continental e a Groenlândia. O país conta com uma população de quase 320 mil habitantes em uma área de cerca de 103 mil quilômetros quadrados. A sua capital e maior cidade é Reiquiavique, cuja área metropolitana abriga cerca de dois terços da população nacional. Devido à sua localização na dorsal meso-atlântica, a Islândia tem uma grande atividade vulcânica e um importante gradiente geotérmico, o que afeta muito a sua paisagem. O interior é constituído principalmente por um planalto caracterizado por campos de areia, montanhas e graciares. Aquecida pela corrente do Golfo, a Islândia tem um clima temperado em relação à sua latitude e oferece um ambiente habitável.
Segundo Landnámabók, o povoamento da Islândia começou em 874, quando o chefe norueguês Ingólfur Arnarson se tornou o primeiro morador norueguês permanente da ilha. Outros exploradores, como Naddoddr já a tinham visitado antes, mas ficaram lá apenas durante o inverno. Nos séculos seguintes, os povos de origem nórdica e céltica instalaram-se no território da Islândia. Até ao século XX, a população islandesa era fortemente dependente da pesca e da agricultura e o território do país era, entre 1262 e 1918, parte das monarquias norueguesa e, mais tarde, dinamarquesa. No século XX, a economia e o sistema de proteção social da Islândia desenvolveram-se rapidamente e, nas últimas décadas, o país tem implementado o livre comércio no Espaço Econômico Europeu, acabando com a dependência da pesca e partindo para novos domínios econômicos no setor de serviços, finanças e de vários tipos de indústrias. A Islândia tem uma economia de livre mercado com baixos impostos em comparação com outros países da OCDE.
A Islândia possui uma sociedade desenvolvida e tecnologicamente avançada cuja cultura é baseada no patrimônio cultural das nações nórdicas. A herança cultural do país inclui a cozinha tradicional islandesa, a poesia e as sagas islandesas medievais. Nos últimos anos, a Islândia tornou-se uma das nações mais ricas e desenvolvidas do mundo, tendo sido classificada pela Organização das Nações Unidas como o terceiro país mais desenvolvido do mundo. Em 2008, entretanto, o sistema bancário do país falhou, causando contração econômica significativa, que fez com que o país perdesse várias posições na lista dos países com maior PIB per capita, além de dar início a uma agitação política que levou à antecipação das eleições parlamentares, fazendo de Jóhanna Sigurðardóttir a primeira-ministra. Em 27 de abril de 2013, Sigmundur Davíð Gunnlaugsson foi eleito o atual primeiro-ministro do país.
Vulcão Sneffels
Sneffels é um vulcão com glaciar situado a oeste da Islândia com elevação de 1446 m. Dependendo das condições climáticas, ele pode ser visto de Reykjavík, a uma distância de 120 km. Sua última erupção foi aproximadamente no ano 200 d.C. A montanha é famosa devido à obra Viagem ao centro da Terra de Júlio Verne na qual os protagonistas encontram neste vulcão uma caverna que os levaria às profundezas da Terra.
Biografia de Ziraldo
Ziraldo Alves Pinto
nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. É o mais velho de
uma família de sete irmãos. Seu nome vem da combinação dos nomes de sua mãe,
Zizinha, com o de seu pai, Geraldo. Assim surgiu o Zi-raldo, um nome único.
Passou a infância em Caratinga, onde cursou o Grupo Escolar Princesa Isabel. Em 1949 foi com o avô para o Rio de Janeiro, onde cursou dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino). Em 1950 voltou para Caratinga para fazer o Tiro de Guerra. Terminou o Científico no Colégio Nossa Senhora das Graças. Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
Passou a infância em Caratinga, onde cursou o Grupo Escolar Princesa Isabel. Em 1949 foi com o avô para o Rio de Janeiro, onde cursou dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino). Em 1950 voltou para Caratinga para fazer o Tiro de Guerra. Terminou o Científico no Colégio Nossa Senhora das Graças. Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
No ano seguinte
casou-se com Vilma Gontijo, após sete anos de namoro. Ziraldo tem três filhos -
Daniela, Fabrízia e Antônio - e seis netos.
Desenha desde que
se entende por gente. Quando criança, desenhava em todos os lugares - na
calçada, nas paredes, na sala de aula... Outra de suas paixões desde a infância
é a leitura. Lia tudo que lhe caía nas mãos: Monteiro Lobato, Viriato Correa,
Clemente Luz (O Mágico), e todas as revistas em quadrinhos da época. Já
nesse momento, ao ler as páginas do primeiro "gibi", sentiu que ali
estava o seu futuro.
A carreira de Ziraldo começou na revista Era Uma Vez... com colaborações mensais. Em 1954 começou a trabalhar no Jornal A Folha de Minas, com uma página de humor. Por coincidência, foi esse mesmo jornal que publicou, em 1939, o seu primeiro desenho, quando tinha apenas seis anos de idade!
A carreira de Ziraldo começou na revista Era Uma Vez... com colaborações mensais. Em 1954 começou a trabalhar no Jornal A Folha de Minas, com uma página de humor. Por coincidência, foi esse mesmo jornal que publicou, em 1939, o seu primeiro desenho, quando tinha apenas seis anos de idade!
Ziraldo fez cartazes para inúmeros filmes do cinema brasileiro, como Os Fuzis, Os Cafajestes, Selva Trágica, Os Mendigos, etc. Foi no Rio de Janeiro que Ziraldo se consagrou um dos artistas gráficos mais conhecidos e respeitados nacional e internacionalmente. Em 1957, começou a publicar seus trabalhos na revista A Cigarra e, posteriormente, em O Cruzeiro. Em 1963, começou a fazer colaborações para o Jornal do Brasil. Trabalhou ainda nas revistas Visão e Fairplay.
Entretanto, devido à diversidade de sua obra, não é possível limitá-lo apenas às artes gráficas. É um artista que tem, ao longo dos anos, desenvolvido várias facetas de seu talento. Ziraldo é também pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.
Nos anos 60, seus cartuns e charges políticas começaram a aparecer na revista O Cruzeiro e no Jornal do Brasil. Personagens como Jeremias, o Bom, a Supermãe e, posteriormente, o Mineirinho tornaram-se popularíssimos.
Foi também na década de 60 que realizou seu sonho infantil: transformou-se num autor de histórias em quadrinhos e publicou a primeira revista brasileira do gênero feita por um só autor, reunindo uma turma chefiada pelo saci-pererê, figura mais importante do imaginário brasileiro. Os personagens dessa turma eram um pequeno índio e vários animais que formam o universo folclórico brasileiro, como a onça, o jabuti, o tatu, o coelho e a coruja. A Turma do Pererê marcou época na trajetória das histórias em quadrinhos no Brasil.
Em 1964, com a
tomada do poder pelos militares, a revista encerrou sua carreira. Era
nacionalista demais para sobreviver àqueles tempos. Entretanto, a força desses
persoagens, tão tipicamente brasileiros, resistiu aos difíceis anos da
ditadura. Em 1975 voltaram a ser publicados pela Editora Abril. Atualmente as
melhores histórias estão sendo reeditadas em álbuns pela Editora Salamandra.
Durante o período da ditadura militar (1964-1984), Ziraldo realizou um trabalho intenso de resistência à repressão. Fundou, junto com outros humoristas, o mais importante jornal não-conformista da história da imprensa brasileira, O Pasquim. Ziraldo o considera um grande celeiro dos humoristas pós-68.
Durante o período da ditadura militar (1964-1984), Ziraldo realizou um trabalho intenso de resistência à repressão. Fundou, junto com outros humoristas, o mais importante jornal não-conformista da história da imprensa brasileira, O Pasquim. Ziraldo o considera um grande celeiro dos humoristas pós-68.
Quando foi editado
o AI-5, durante a Revolução Militar, muita gente contrária ao regime procurou
se esconder para escapar à prisão. Ziraldo passou a noite ajudando a esconder
os amigos e não se preocupou consigo mesmo. No dia seguinte à edição do
famigerado ato, foi preso em sua residência e levado para o Forte de Copacabana
por ser considerado um elemento perigoso.
Em 1968, Ziraldo teve seu talento reconhecido internacionalmente com a publicação de suas produções na revistaGraphis, uma espécie de “pantheon” das artes gráficas. Teve ainda trabalhos publicados nas revistas internacionais Penthouse ePrivate Eye, da Inglaterra, Plexus e Planète, da França, e Mad, dos Estados Unidos.
No ano de 1969, grandes acontecimentos marcaram a vida do artista. Ganhou o Oscar Internacional de Humor no 32.º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e o Merghantealler, prêmio máximo da imprensa livre da América Latina, patrocinado pela Associação Internacional de Imprensa e recebido em Caracas, Venezuela. Foi convidado a desenhar o cartaz anual do Unicef, honra concedida pela primeira vez a um artista latino.
Ziraldo fez um mural para a inauguração do Canecão, casa noturna do Rio de Janeiro, numa parede de mais de cento e oitenta metros quadrados. Essa obra foi reproduzida em várias revistas do mundo, mas se encontra hoje escondida atrás de um painel de madeira.
Em 1968, Ziraldo teve seu talento reconhecido internacionalmente com a publicação de suas produções na revistaGraphis, uma espécie de “pantheon” das artes gráficas. Teve ainda trabalhos publicados nas revistas internacionais Penthouse ePrivate Eye, da Inglaterra, Plexus e Planète, da França, e Mad, dos Estados Unidos.
No ano de 1969, grandes acontecimentos marcaram a vida do artista. Ganhou o Oscar Internacional de Humor no 32.º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e o Merghantealler, prêmio máximo da imprensa livre da América Latina, patrocinado pela Associação Internacional de Imprensa e recebido em Caracas, Venezuela. Foi convidado a desenhar o cartaz anual do Unicef, honra concedida pela primeira vez a um artista latino.
Ziraldo fez um mural para a inauguração do Canecão, casa noturna do Rio de Janeiro, numa parede de mais de cento e oitenta metros quadrados. Essa obra foi reproduzida em várias revistas do mundo, mas se encontra hoje escondida atrás de um painel de madeira.
Foi ainda naquele
ano que publicou seu primeiro livro infantil,FLICTS, que relata a
história de uma cor que não encontrava seu lugar no mundo. Nesse livro, usou o
máximo de cores e o mínimo de palavras. A embaixada dos Estados Unidos no
Brasil presenteou com um exemplar desse livro os astronautas americanos que
pisaram na Lua pela primeira vez quando estes visitaram o Brasil. Neil Armstrong,
um deles, leu o livro e, comovido, escreveu ao autor: "The moon is
FLICTS".
Na década de 70, com seu trabalho já consagrado, continuou abrindo caminhos no Brasil e no mundo. Desde 1972, seus trabalhos são sempre selecionados pela revista Graphis Anual eGraphis Porter.
Na década de 70, com seu trabalho já consagrado, continuou abrindo caminhos no Brasil e no mundo. Desde 1972, seus trabalhos são sempre selecionados pela revista Graphis Anual eGraphis Porter.
Diversas revistas
internacionais usam seus desenhos em capas, inclusive a Vision,
a Playboy e
a GQ (Gentlemen’s Quaterly). Seus cartuns percorrem revistas de várias partes
do mundo. Alguns de seus desenhos foram selecionados para fazer parte do acervo
do Museu da Caricatura de Basiléia, na Suíça.
A partir de 1979, Ziraldo passou a dedicar mais tempo à sua antiga paixão: escrever histórias para crianças. Nesse ano, publicou O Planeta Lilás, um poema de amor ao livro, em que mostra que ele é maior que o Universo, pois cabe inteirinho dentro de suas páginas.
Em 1980, Ziraldo recebeu sua maior consagração como autor infantil, na Bienal do Livro de São Paulo, com o lançamento de O Menino Maluquinho. Esse livro se transformou no maior sucesso editorial da feira e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. Foi adaptado para o teatro, o cinema e para a web e teve uma versão para ópera infantil, feita pelo maestro Ernani Aguiar. O Menino Maluquinho virou um verdadeiro símbolo do menino nacional. Em 1989, começaram a ser publicadas a revista e as tirinhas em quadrinhos esse personagem.
Em 1994, O Menino Maluquinho, o Bichinho da Maçã, a Turma do Pererê e o próprio Saci-Pererê transformaram-se em selos comemorativos de Natal. Devido a essa homenagem dos Correios e Telégrafos ao artista, sua arte foi espalhada pelos quatro cantos do planeta, com votos de boas festas, feliz Natal e feliz ano novo. Os livros de Ziraldo já foram traduzidos para várias línguas, entre elas espanhol, italiano, inglês, alemão, francês e basco.
Como todo brasileiro, Ziraldo aprecia o carnaval. Foi um dos primeiros a desfilar com a Banda de Ipanema, ao lado de Albino Pinheiro, Leila Diniz e a turma do O Pasquim. Seu livro FLICTS já foi enredo de escola de samba em Juiz de Fora, e Ziraldo desfilou no chão ao lado do filho Antônio. Mais recentemente, no carnaval de 1997, Ziraldo foi novamente homenageado. Desfilou no alto de um carro com um enorme Menino Maluquinho, do qual desceu com o auxílio de um guindaste!
Ziraldo também já teve diversas passagens pela televisão. Participou como jurado de inúmeros programas, festivais e até de concurso de Miss Brasil nos anos 60. Foi umentrevistador muito comentado na TV Educativa, com o programa “Ziraldo — o papo”, no início dos 90. Quando entrevistado, tem sempre pontos de vista interessantes a defender. Foi a personalidade que mais vezes compareceu ao programa “Jô Soares Onze e Meia”. Uma de suas frases mais conhecidas é "Ler é mais importante do que estudar". Outras idéias que ele lançou em entrevistas e que se tornaram quase campanhas públicas foram a de semear jardins de flores nas cidades e a de combater a subnutrição com macarrão vitaminado.
A partir de 1979, Ziraldo passou a dedicar mais tempo à sua antiga paixão: escrever histórias para crianças. Nesse ano, publicou O Planeta Lilás, um poema de amor ao livro, em que mostra que ele é maior que o Universo, pois cabe inteirinho dentro de suas páginas.
Em 1980, Ziraldo recebeu sua maior consagração como autor infantil, na Bienal do Livro de São Paulo, com o lançamento de O Menino Maluquinho. Esse livro se transformou no maior sucesso editorial da feira e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. Foi adaptado para o teatro, o cinema e para a web e teve uma versão para ópera infantil, feita pelo maestro Ernani Aguiar. O Menino Maluquinho virou um verdadeiro símbolo do menino nacional. Em 1989, começaram a ser publicadas a revista e as tirinhas em quadrinhos esse personagem.
Em 1994, O Menino Maluquinho, o Bichinho da Maçã, a Turma do Pererê e o próprio Saci-Pererê transformaram-se em selos comemorativos de Natal. Devido a essa homenagem dos Correios e Telégrafos ao artista, sua arte foi espalhada pelos quatro cantos do planeta, com votos de boas festas, feliz Natal e feliz ano novo. Os livros de Ziraldo já foram traduzidos para várias línguas, entre elas espanhol, italiano, inglês, alemão, francês e basco.
Como todo brasileiro, Ziraldo aprecia o carnaval. Foi um dos primeiros a desfilar com a Banda de Ipanema, ao lado de Albino Pinheiro, Leila Diniz e a turma do O Pasquim. Seu livro FLICTS já foi enredo de escola de samba em Juiz de Fora, e Ziraldo desfilou no chão ao lado do filho Antônio. Mais recentemente, no carnaval de 1997, Ziraldo foi novamente homenageado. Desfilou no alto de um carro com um enorme Menino Maluquinho, do qual desceu com o auxílio de um guindaste!
Ziraldo também já teve diversas passagens pela televisão. Participou como jurado de inúmeros programas, festivais e até de concurso de Miss Brasil nos anos 60. Foi umentrevistador muito comentado na TV Educativa, com o programa “Ziraldo — o papo”, no início dos 90. Quando entrevistado, tem sempre pontos de vista interessantes a defender. Foi a personalidade que mais vezes compareceu ao programa “Jô Soares Onze e Meia”. Uma de suas frases mais conhecidas é "Ler é mais importante do que estudar". Outras idéias que ele lançou em entrevistas e que se tornaram quase campanhas públicas foram a de semear jardins de flores nas cidades e a de combater a subnutrição com macarrão vitaminado.
Em 1999, criou, de
uma só vez, duas revistas que sacudiram os conceitos do ramo editorial: Bundas e Palavra. Bundas foi
uma resposta bem-humorada à ostentação dos “famosos” que semanalmente aparecem
na revista Caras.
Reuniu grandes escritores, analistas políticos e cartunistas, muitos revelados
no O Pasquim.
Ao contrário do que o nome podia sugerir, era uma revista que tratava de
assuntos muito sérios, todos ligados ao destino político do país. Por sua vez, Palavra se
destinava a divulgar e discutir a arte que se faz longe do eixo Rio—São Paulo,
que concentra a maior parte das publicações nacionais do gênero. É uma revista
marcada pelo requinte da produção gráfica e pela originalidade do conteúdo.
Por ter criado uma
vasta obra na área da literatura infanto-juvenil, Ziraldo foi convidado, em
2000, para montar um parque de diversões temático em Brasília. No Ziramundo,
as crianças podem rodar dentro da panela do Menino Maluquinho e subir à Lua com
oFLICTS.
Com o fim de Bundas,
Ziraldo continuou a articular seus colaboradores para sustentar uma publicação
de humor e opinião. Logo no início de 2002, surgiu OPasquim21,
um jornal semanal que faz alusão ao histórico O
Pasquim e continua a revelar talentos, especialmente na
charge política e na caricatura.
No carnaval de 2003, Ziraldo voltou a ser homenageado por uma escola de samba. A paulistana Nenê de Vila Matilde levou o enredo “É Melhor ler... O Mundo Colorido de um Maluco Genial” e conquistou o 4° lugar. Mais uma vez, Ziraldo subiu num enorme carro alegórico e desfilou emocionado.
O marco dos 70 anos também foi oportunidade para a realização de um documentário sobre sua vida e obra, “Ziraldo, profissão cartunista”, exibido na TV Senac e realizado por Marisa Furtado.
No mesmo ano estreou a ópera “O Menino Maluquinho” no Theatro Central de Juiz de Fora. A ópera foi escrita pelo maestro Ernani Aguiar com libreto de Maria Gessy. Os papéis principais são cantados por dois meninos e uma menina acompanhados por um coro também de crianças.
No carnaval de 2003, Ziraldo voltou a ser homenageado por uma escola de samba. A paulistana Nenê de Vila Matilde levou o enredo “É Melhor ler... O Mundo Colorido de um Maluco Genial” e conquistou o 4° lugar. Mais uma vez, Ziraldo subiu num enorme carro alegórico e desfilou emocionado.
O marco dos 70 anos também foi oportunidade para a realização de um documentário sobre sua vida e obra, “Ziraldo, profissão cartunista”, exibido na TV Senac e realizado por Marisa Furtado.
No mesmo ano estreou a ópera “O Menino Maluquinho” no Theatro Central de Juiz de Fora. A ópera foi escrita pelo maestro Ernani Aguiar com libreto de Maria Gessy. Os papéis principais são cantados por dois meninos e uma menina acompanhados por um coro também de crianças.
Em 2004 Ziraldo
ganhou, com o livro Flicts, o prêmio internacional Hans Christian Andersen.
Sua arte faz parte do nosso cotidiano e pode ser identificada em logotipos famosos; ilustrações de livros e revistas; caixinhas de fósforos, que viraram itens de colecionador; cartazes da Feira da Providência (no Rio) e do Ministério da Educação; centenas de camisetas e símbolos de campanhas públicas ou privadas. Ziraldo está sempre envolvido em novos projetos.
Sua arte faz parte do nosso cotidiano e pode ser identificada em logotipos famosos; ilustrações de livros e revistas; caixinhas de fósforos, que viraram itens de colecionador; cartazes da Feira da Providência (no Rio) e do Ministério da Educação; centenas de camisetas e símbolos de campanhas públicas ou privadas. Ziraldo está sempre envolvido em novos projetos.
Ziraldo Alves Pinto
nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. É o mais velho de
uma família de sete irmãos. Seu nome vem da combinação dos nomes de sua mãe,
Zizinha, com o de seu pai, Geraldo. Assim surgiu o Zi-raldo, um nome único.
Passou a infância em Caratinga, onde cursou o Grupo Escolar Princesa Isabel. Em 1949 foi com o avô para o Rio de Janeiro, onde cursou dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino). Em 1950 voltou para Caratinga para fazer o Tiro de Guerra. Terminou o Científico no Colégio Nossa Senhora das Graças. Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
Passou a infância em Caratinga, onde cursou o Grupo Escolar Princesa Isabel. Em 1949 foi com o avô para o Rio de Janeiro, onde cursou dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino). Em 1950 voltou para Caratinga para fazer o Tiro de Guerra. Terminou o Científico no Colégio Nossa Senhora das Graças. Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
No ano seguinte
casou-se com Vilma Gontijo, após sete anos de namoro. Ziraldo tem três filhos -
Daniela, Fabrízia e Antônio - e seis netos.
Desenha desde que
se entende por gente. Quando criança, desenhava em todos os lugares - na
calçada, nas paredes, na sala de aula... Outra de suas paixões desde a infância
é a leitura. Lia tudo que lhe caía nas mãos: Monteiro Lobato, Viriato Correa,
Clemente Luz (O Mágico), e todas as revistas em quadrinhos da época. Já
nesse momento, ao ler as páginas do primeiro "gibi", sentiu que ali
estava o seu futuro.
A carreira de Ziraldo começou na revista Era Uma Vez... com colaborações mensais. Em 1954 começou a trabalhar no Jornal A Folha de Minas, com uma página de humor. Por coincidência, foi esse mesmo jornal que publicou, em 1939, o seu primeiro desenho, quando tinha apenas seis anos de idade!
A carreira de Ziraldo começou na revista Era Uma Vez... com colaborações mensais. Em 1954 começou a trabalhar no Jornal A Folha de Minas, com uma página de humor. Por coincidência, foi esse mesmo jornal que publicou, em 1939, o seu primeiro desenho, quando tinha apenas seis anos de idade!
Ziraldo fez cartazes para inúmeros filmes do cinema brasileiro, como Os Fuzis, Os Cafajestes, Selva Trágica, Os Mendigos, etc. Foi no Rio de Janeiro que Ziraldo se consagrou um dos artistas gráficos mais conhecidos e respeitados nacional e internacionalmente. Em 1957, começou a publicar seus trabalhos na revista A Cigarra e, posteriormente, em O Cruzeiro. Em 1963, começou a fazer colaborações para o Jornal do Brasil. Trabalhou ainda nas revistas Visão e Fairplay.
Entretanto, devido à diversidade de sua obra, não é possível limitá-lo apenas às artes gráficas. É um artista que tem, ao longo dos anos, desenvolvido várias facetas de seu talento. Ziraldo é também pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.
Nos anos 60, seus cartuns e charges políticas começaram a aparecer na revista O Cruzeiro e no Jornal do Brasil. Personagens como Jeremias, o Bom, a Supermãe e, posteriormente, o Mineirinho tornaram-se popularíssimos.
Foi também na década de 60 que realizou seu sonho infantil: transformou-se num autor de histórias em quadrinhos e publicou a primeira revista brasileira do gênero feita por um só autor, reunindo uma turma chefiada pelo saci-pererê, figura mais importante do imaginário brasileiro. Os personagens dessa turma eram um pequeno índio e vários animais que formam o universo folclórico brasileiro, como a onça, o jabuti, o tatu, o coelho e a coruja. A Turma do Pererê marcou época na trajetória das histórias em quadrinhos no Brasil.
Em 1964, com a
tomada do poder pelos militares, a revista encerrou sua carreira. Era
nacionalista demais para sobreviver àqueles tempos. Entretanto, a força desses
persoagens, tão tipicamente brasileiros, resistiu aos difíceis anos da
ditadura. Em 1975 voltaram a ser publicados pela Editora Abril. Atualmente as
melhores histórias estão sendo reeditadas em álbuns pela Editora Salamandra.
Durante o período da ditadura militar (1964-1984), Ziraldo realizou um trabalho intenso de resistência à repressão. Fundou, junto com outros humoristas, o mais importante jornal não-conformista da história da imprensa brasileira, O Pasquim. Ziraldo o considera um grande celeiro dos humoristas pós-68.
Durante o período da ditadura militar (1964-1984), Ziraldo realizou um trabalho intenso de resistência à repressão. Fundou, junto com outros humoristas, o mais importante jornal não-conformista da história da imprensa brasileira, O Pasquim. Ziraldo o considera um grande celeiro dos humoristas pós-68.
Quando foi editado
o AI-5, durante a Revolução Militar, muita gente contrária ao regime procurou
se esconder para escapar à prisão. Ziraldo passou a noite ajudando a esconder
os amigos e não se preocupou consigo mesmo. No dia seguinte à edição do
famigerado ato, foi preso em sua residência e levado para o Forte de Copacabana
por ser considerado um elemento perigoso.
Em 1968, Ziraldo teve seu talento reconhecido internacionalmente com a publicação de suas produções na revistaGraphis, uma espécie de “pantheon” das artes gráficas. Teve ainda trabalhos publicados nas revistas internacionais Penthouse ePrivate Eye, da Inglaterra, Plexus e Planète, da França, e Mad, dos Estados Unidos.
No ano de 1969, grandes acontecimentos marcaram a vida do artista. Ganhou o Oscar Internacional de Humor no 32.º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e o Merghantealler, prêmio máximo da imprensa livre da América Latina, patrocinado pela Associação Internacional de Imprensa e recebido em Caracas, Venezuela. Foi convidado a desenhar o cartaz anual do Unicef, honra concedida pela primeira vez a um artista latino.
Ziraldo fez um mural para a inauguração do Canecão, casa noturna do Rio de Janeiro, numa parede de mais de cento e oitenta metros quadrados. Essa obra foi reproduzida em várias revistas do mundo, mas se encontra hoje escondida atrás de um painel de madeira.
Em 1968, Ziraldo teve seu talento reconhecido internacionalmente com a publicação de suas produções na revistaGraphis, uma espécie de “pantheon” das artes gráficas. Teve ainda trabalhos publicados nas revistas internacionais Penthouse ePrivate Eye, da Inglaterra, Plexus e Planète, da França, e Mad, dos Estados Unidos.
No ano de 1969, grandes acontecimentos marcaram a vida do artista. Ganhou o Oscar Internacional de Humor no 32.º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e o Merghantealler, prêmio máximo da imprensa livre da América Latina, patrocinado pela Associação Internacional de Imprensa e recebido em Caracas, Venezuela. Foi convidado a desenhar o cartaz anual do Unicef, honra concedida pela primeira vez a um artista latino.
Ziraldo fez um mural para a inauguração do Canecão, casa noturna do Rio de Janeiro, numa parede de mais de cento e oitenta metros quadrados. Essa obra foi reproduzida em várias revistas do mundo, mas se encontra hoje escondida atrás de um painel de madeira.
Foi ainda naquele
ano que publicou seu primeiro livro infantil,FLICTS, que relata a
história de uma cor que não encontrava seu lugar no mundo. Nesse livro, usou o
máximo de cores e o mínimo de palavras. A embaixada dos Estados Unidos no
Brasil presenteou com um exemplar desse livro os astronautas americanos que
pisaram na Lua pela primeira vez quando estes visitaram o Brasil. Neil
Armstrong, um deles, leu o livro e, comovido, escreveu ao autor: "The moon
is FLICTS".
Na década de 70, com seu trabalho já consagrado, continuou abrindo caminhos no Brasil e no mundo. Desde 1972, seus trabalhos são sempre selecionados pela revista Graphis Anual eGraphis Porter.
Na década de 70, com seu trabalho já consagrado, continuou abrindo caminhos no Brasil e no mundo. Desde 1972, seus trabalhos são sempre selecionados pela revista Graphis Anual eGraphis Porter.
Diversas revistas
internacionais usam seus desenhos em capas, inclusive a Vision,
a Playboy e
a GQ (Gentlemen’s Quaterly). Seus cartuns percorrem revistas de várias partes do
mundo. Alguns de seus desenhos foram selecionados para fazer parte do acervo do
Museu da Caricatura de Basiléia, na Suíça.
A partir de 1979, Ziraldo passou a dedicar mais tempo à sua antiga paixão: escrever histórias para crianças. Nesse ano, publicou O Planeta Lilás, um poema de amor ao livro, em que mostra que ele é maior que o Universo, pois cabe inteirinho dentro de suas páginas.
Em 1980, Ziraldo recebeu sua maior consagração como autor infantil, na Bienal do Livro de São Paulo, com o lançamento de O Menino Maluquinho. Esse livro se transformou no maior sucesso editorial da feira e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. Foi adaptado para o teatro, o cinema e para a web e teve uma versão para ópera infantil, feita pelo maestro Ernani Aguiar. O Menino Maluquinho virou um verdadeiro símbolo do menino nacional. Em 1989, começaram a ser publicadas a revista e as tirinhas em quadrinhos esse personagem.
Em 1994, O Menino Maluquinho, o Bichinho da Maçã, a Turma do Pererê e o próprio Saci-Pererê transformaram-se em selos comemorativos de Natal. Devido a essa homenagem dos Correios e Telégrafos ao artista, sua arte foi espalhada pelos quatro cantos do planeta, com votos de boas festas, feliz Natal e feliz ano novo. Os livros de Ziraldo já foram traduzidos para várias línguas, entre elas espanhol, italiano, inglês, alemão, francês e basco.
Como todo brasileiro, Ziraldo aprecia o carnaval. Foi um dos primeiros a desfilar com a Banda de Ipanema, ao lado de Albino Pinheiro, Leila Diniz e a turma do O Pasquim. Seu livro FLICTS já foi enredo de escola de samba em Juiz de Fora, e Ziraldo desfilou no chão ao lado do filho Antônio. Mais recentemente, no carnaval de 1997, Ziraldo foi novamente homenageado. Desfilou no alto de um carro com um enorme Menino Maluquinho, do qual desceu com o auxílio de um guindaste!
Ziraldo também já teve diversas passagens pela televisão. Participou como jurado de inúmeros programas, festivais e até de concurso de Miss Brasil nos anos 60. Foi umentrevistador muito comentado na TV Educativa, com o programa “Ziraldo — o papo”, no início dos 90. Quando entrevistado, tem sempre pontos de vista interessantes a defender. Foi a personalidade que mais vezes compareceu ao programa “Jô Soares Onze e Meia”. Uma de suas frases mais conhecidas é "Ler é mais importante do que estudar". Outras idéias que ele lançou em entrevistas e que se tornaram quase campanhas públicas foram a de semear jardins de flores nas cidades e a de combater a subnutrição com macarrão vitaminado.
A partir de 1979, Ziraldo passou a dedicar mais tempo à sua antiga paixão: escrever histórias para crianças. Nesse ano, publicou O Planeta Lilás, um poema de amor ao livro, em que mostra que ele é maior que o Universo, pois cabe inteirinho dentro de suas páginas.
Em 1980, Ziraldo recebeu sua maior consagração como autor infantil, na Bienal do Livro de São Paulo, com o lançamento de O Menino Maluquinho. Esse livro se transformou no maior sucesso editorial da feira e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. Foi adaptado para o teatro, o cinema e para a web e teve uma versão para ópera infantil, feita pelo maestro Ernani Aguiar. O Menino Maluquinho virou um verdadeiro símbolo do menino nacional. Em 1989, começaram a ser publicadas a revista e as tirinhas em quadrinhos esse personagem.
Em 1994, O Menino Maluquinho, o Bichinho da Maçã, a Turma do Pererê e o próprio Saci-Pererê transformaram-se em selos comemorativos de Natal. Devido a essa homenagem dos Correios e Telégrafos ao artista, sua arte foi espalhada pelos quatro cantos do planeta, com votos de boas festas, feliz Natal e feliz ano novo. Os livros de Ziraldo já foram traduzidos para várias línguas, entre elas espanhol, italiano, inglês, alemão, francês e basco.
Como todo brasileiro, Ziraldo aprecia o carnaval. Foi um dos primeiros a desfilar com a Banda de Ipanema, ao lado de Albino Pinheiro, Leila Diniz e a turma do O Pasquim. Seu livro FLICTS já foi enredo de escola de samba em Juiz de Fora, e Ziraldo desfilou no chão ao lado do filho Antônio. Mais recentemente, no carnaval de 1997, Ziraldo foi novamente homenageado. Desfilou no alto de um carro com um enorme Menino Maluquinho, do qual desceu com o auxílio de um guindaste!
Ziraldo também já teve diversas passagens pela televisão. Participou como jurado de inúmeros programas, festivais e até de concurso de Miss Brasil nos anos 60. Foi umentrevistador muito comentado na TV Educativa, com o programa “Ziraldo — o papo”, no início dos 90. Quando entrevistado, tem sempre pontos de vista interessantes a defender. Foi a personalidade que mais vezes compareceu ao programa “Jô Soares Onze e Meia”. Uma de suas frases mais conhecidas é "Ler é mais importante do que estudar". Outras idéias que ele lançou em entrevistas e que se tornaram quase campanhas públicas foram a de semear jardins de flores nas cidades e a de combater a subnutrição com macarrão vitaminado.
Em 1999, criou, de
uma só vez, duas revistas que sacudiram os conceitos do ramo editorial: Bundas e Palavra. Bundas foi
uma resposta bem-humorada à ostentação dos “famosos” que semanalmente aparecem
na revista Caras.
Reuniu grandes escritores, analistas políticos e cartunistas, muitos revelados
no O Pasquim.
Ao contrário do que o nome podia sugerir, era uma revista que tratava de
assuntos muito sérios, todos ligados ao destino político do país. Por sua vez, Palavra se
destinava a divulgar e discutir a arte que se faz longe do eixo Rio—São Paulo,
que concentra a maior parte das publicações nacionais do gênero. É uma revista
marcada pelo requinte da produção gráfica e pela originalidade do conteúdo.
Por ter criado uma
vasta obra na área da literatura infanto-juvenil, Ziraldo foi convidado, em
2000, para montar um parque de diversões temático em Brasília. No Ziramundo,
as crianças podem rodar dentro da panela do Menino Maluquinho e subir à Lua com
oFLICTS.
Com o fim de Bundas,
Ziraldo continuou a articular seus colaboradores para sustentar uma publicação
de humor e opinião. Logo no início de 2002, surgiu OPasquim21,
um jornal semanal que faz alusão ao histórico O
Pasquim e continua a revelar talentos, especialmente na
charge política e na caricatura.
No carnaval de 2003, Ziraldo voltou a ser homenageado por uma escola de samba. A paulistana Nenê de Vila Matilde levou o enredo “É Melhor ler... O Mundo Colorido de um Maluco Genial” e conquistou o 4° lugar. Mais uma vez, Ziraldo subiu num enorme carro alegórico e desfilou emocionado.
O marco dos 70 anos também foi oportunidade para a realização de um documentário sobre sua vida e obra, “Ziraldo, profissão cartunista”, exibido na TV Senac e realizado por Marisa Furtado.
No mesmo ano estreou a ópera “O Menino Maluquinho” no Theatro Central de Juiz de Fora. A ópera foi escrita pelo maestro Ernani Aguiar com libreto de Maria Gessy. Os papéis principais são cantados por dois meninos e uma menina acompanhados por um coro também de crianças.
No carnaval de 2003, Ziraldo voltou a ser homenageado por uma escola de samba. A paulistana Nenê de Vila Matilde levou o enredo “É Melhor ler... O Mundo Colorido de um Maluco Genial” e conquistou o 4° lugar. Mais uma vez, Ziraldo subiu num enorme carro alegórico e desfilou emocionado.
O marco dos 70 anos também foi oportunidade para a realização de um documentário sobre sua vida e obra, “Ziraldo, profissão cartunista”, exibido na TV Senac e realizado por Marisa Furtado.
No mesmo ano estreou a ópera “O Menino Maluquinho” no Theatro Central de Juiz de Fora. A ópera foi escrita pelo maestro Ernani Aguiar com libreto de Maria Gessy. Os papéis principais são cantados por dois meninos e uma menina acompanhados por um coro também de crianças.
Em 2004 Ziraldo
ganhou, com o livro Flicts, o prêmio internacional Hans Christian Andersen.
Sua arte faz parte do nosso cotidiano e pode ser identificada em logotipos famosos; ilustrações de livros e revistas; caixinhas de fósforos, que viraram itens de colecionador; cartazes da Feira da Providência (no Rio) e do Ministério da Educação; centenas de camisetas e símbolos de campanhas públicas ou privadas. Ziraldo está sempre envolvido em novos projetos. Ziraldo Alves Pinto
nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. É o mais velho de
uma família de sete irmãos. Seu nome vem da combinação dos nomes de sua mãe,
Zizinha, com o de seu pai, Geraldo. Assim surgiu o Zi-raldo, um nome único.
Sua arte faz parte do nosso cotidiano e pode ser identificada em logotipos famosos; ilustrações de livros e revistas; caixinhas de fósforos, que viraram itens de colecionador; cartazes da Feira da Providência (no Rio) e do Ministério da Educação; centenas de camisetas e símbolos de campanhas públicas ou privadas. Ziraldo está sempre envolvido em novos projetos.
Passou a infância em Caratinga, onde cursou o Grupo Escolar Princesa Isabel. Em 1949 foi com o avô para o Rio de Janeiro, onde cursou dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino). Em 1950 voltou para Caratinga para fazer o Tiro de Guerra. Terminou o Científico no Colégio Nossa Senhora das Graças. Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
No ano seguinte
casou-se com Vilma Gontijo, após sete anos de namoro. Ziraldo tem três filhos -
Daniela, Fabrízia e Antônio - e seis netos.
Desenha desde que
se entende por gente. Quando criança, desenhava em todos os lugares - na
calçada, nas paredes, na sala de aula... Outra de suas paixões desde a infância
é a leitura. Lia tudo que lhe caía nas mãos: Monteiro Lobato, Viriato Correa,
Clemente Luz (O Mágico), e todas as revistas em quadrinhos da época. Já
nesse momento, ao ler as páginas do primeiro "gibi", sentiu que ali
estava o seu futuro.
A carreira de Ziraldo começou na revista Era Uma Vez... com colaborações mensais. Em 1954 começou a trabalhar no Jornal A Folha de Minas, com uma página de humor. Por coincidência, foi esse mesmo jornal que publicou, em 1939, o seu primeiro desenho, quando tinha apenas seis anos de idade!
A carreira de Ziraldo começou na revista Era Uma Vez... com colaborações mensais. Em 1954 começou a trabalhar no Jornal A Folha de Minas, com uma página de humor. Por coincidência, foi esse mesmo jornal que publicou, em 1939, o seu primeiro desenho, quando tinha apenas seis anos de idade!
Em 1957, começou a
publicar seus trabalhos na revista A Cigarra e, posteriormente, em O Cruzeiro.
Em 1963, começou a fazer colaborações para o Jornal do Brasil. Trabalhou ainda
nas revistas Visão e Fairplay.
Ziraldo fez
cartazes para inúmeros filmes do cinema brasileiro, como Os Fuzis, Os Cafajestes, Selva Trágica, Os Mendigos,
etc. Foi no Rio de Janeiro que Ziraldo se consagrou um dos artistas gráficos
mais conhecidos e respeitados nacional e internacionalmente.
Entretanto, devido à diversidade de sua obra, não é possível limitá-lo apenas às artes gráficas. É um artista que tem, ao longo dos anos, desenvolvido várias facetas de seu talento. Ziraldo é também pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.
Nos anos 60, seus cartuns e charges políticas começaram a aparecer na revista O Cruzeiro e no Jornal do Brasil. Personagens como Jeremias, o Bom, a Supermãe e, posteriormente, o Mineirinho tornaram-se popularíssimos.
Foi também na década de 60 que realizou seu sonho infantil: transformou-se num autor de histórias em quadrinhos e publicou a primeira revista brasileira do gênero feita por um só autor, reunindo uma turma chefiada pelo saci-pererê, figura mais importante do imaginário brasileiro. Os personagens dessa turma eram um pequeno índio e vários animais que formam o universo folclórico brasileiro, como a onça, o jabuti, o tatu, o coelho e a coruja. A Turma do Pererê marcou época na trajetória das histórias em quadrinhos no Brasil.
Entretanto, devido à diversidade de sua obra, não é possível limitá-lo apenas às artes gráficas. É um artista que tem, ao longo dos anos, desenvolvido várias facetas de seu talento. Ziraldo é também pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.
Nos anos 60, seus cartuns e charges políticas começaram a aparecer na revista O Cruzeiro e no Jornal do Brasil. Personagens como Jeremias, o Bom, a Supermãe e, posteriormente, o Mineirinho tornaram-se popularíssimos.
Foi também na década de 60 que realizou seu sonho infantil: transformou-se num autor de histórias em quadrinhos e publicou a primeira revista brasileira do gênero feita por um só autor, reunindo uma turma chefiada pelo saci-pererê, figura mais importante do imaginário brasileiro. Os personagens dessa turma eram um pequeno índio e vários animais que formam o universo folclórico brasileiro, como a onça, o jabuti, o tatu, o coelho e a coruja. A Turma do Pererê marcou época na trajetória das histórias em quadrinhos no Brasil.
Em 1964, com a
tomada do poder pelos militares, a revista encerrou sua carreira. Era
nacionalista demais para sobreviver àqueles tempos. Entretanto, a força desses
persoagens, tão tipicamente brasileiros, resistiu aos difíceis anos da
ditadura. Em 1975 voltaram a ser publicados pela Editora Abril. Atualmente as
melhores histórias estão sendo reeditadas em álbuns pela Editora Salamandra.
Durante o período da ditadura militar (1964-1984), Ziraldo realizou um trabalho intenso de resistência à repressão. Fundou, junto com outros humoristas, o mais importante jornal não-conformista da história da imprensa brasileira, O Pasquim. Ziraldo o considera um grande celeiro dos humoristas pós-68.
Durante o período da ditadura militar (1964-1984), Ziraldo realizou um trabalho intenso de resistência à repressão. Fundou, junto com outros humoristas, o mais importante jornal não-conformista da história da imprensa brasileira, O Pasquim. Ziraldo o considera um grande celeiro dos humoristas pós-68.
Quando foi editado
o AI-5, durante a Revolução Militar, muita gente contrária ao regime procurou
se esconder para escapar à prisão. Ziraldo passou a noite ajudando a esconder
os amigos e não se preocupou consigo mesmo. No dia seguinte à edição do
famigerado ato, foi preso em sua residência e levado para o Forte de Copacabana
por ser considerado um elemento perigoso.
Em 1968, Ziraldo teve seu talento reconhecido internacionalmente com a publicação de suas produções na revistaGraphis, uma espécie de “pantheon” das artes gráficas. Teve ainda trabalhos publicados nas revistas internacionais Penthouse ePrivate Eye, da Inglaterra, Plexus e Planète, da França, e Mad, dos Estados Unidos.
No ano de 1969, grandes acontecimentos marcaram a vida do artista. Ganhou o Oscar Internacional de Humor no 32.º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e o Merghantealler, prêmio máximo da imprensa livre da América Latina, patrocinado pela Associação Internacional de Imprensa e recebido em Caracas, Venezuela. Foi convidado a desenhar o cartaz anual do Unicef, honra concedida pela primeira vez a um artista latino.
Ziraldo fez um mural para a inauguração do Canecão, casa noturna do Rio de Janeiro, numa parede de mais de cento e oitenta metros quadrados. Essa obra foi reproduzida em várias revistas do mundo, mas se encontra hoje escondida atrás de um painel de madeira.
Em 1968, Ziraldo teve seu talento reconhecido internacionalmente com a publicação de suas produções na revistaGraphis, uma espécie de “pantheon” das artes gráficas. Teve ainda trabalhos publicados nas revistas internacionais Penthouse ePrivate Eye, da Inglaterra, Plexus e Planète, da França, e Mad, dos Estados Unidos.
No ano de 1969, grandes acontecimentos marcaram a vida do artista. Ganhou o Oscar Internacional de Humor no 32.º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e o Merghantealler, prêmio máximo da imprensa livre da América Latina, patrocinado pela Associação Internacional de Imprensa e recebido em Caracas, Venezuela. Foi convidado a desenhar o cartaz anual do Unicef, honra concedida pela primeira vez a um artista latino.
Ziraldo fez um mural para a inauguração do Canecão, casa noturna do Rio de Janeiro, numa parede de mais de cento e oitenta metros quadrados. Essa obra foi reproduzida em várias revistas do mundo, mas se encontra hoje escondida atrás de um painel de madeira.
Foi ainda naquele
ano que publicou seu primeiro livro infantil,FLICTS, que relata a
história de uma cor que não encontrava seu lugar no mundo. Nesse livro, usou o
máximo de cores e o mínimo de palavras. A embaixada dos Estados Unidos no
Brasil presenteou com um exemplar desse livro os astronautas americanos que
pisaram na Lua pela primeira vez quando estes visitaram o Brasil. Neil Armstrong,
um deles, leu o livro e, comovido, escreveu ao autor: "The moon is
FLICTS".
Na década de 70, com seu trabalho já consagrado, continuou abrindo caminhos no Brasil e no mundo. Desde 1972, seus trabalhos são sempre selecionados pela revista Graphis Anual eGraphis Porter.
Na década de 70, com seu trabalho já consagrado, continuou abrindo caminhos no Brasil e no mundo. Desde 1972, seus trabalhos são sempre selecionados pela revista Graphis Anual eGraphis Porter.
Diversas revistas
internacionais usam seus desenhos em capas, inclusive a Vision,
a Playboy e
a GQ (Gentlemen’s Quaterly). Seus cartuns percorrem revistas de várias partes
do mundo. Alguns de seus desenhos foram selecionados para fazer parte do acervo
do Museu da Caricatura de Basiléia, na Suíça.
A partir de 1979, Ziraldo passou a dedicar mais tempo à sua antiga paixão: escrever histórias para crianças. Nesse ano, publicou O Planeta Lilás, um poema de amor ao livro, em que mostra que ele é maior que o Universo, pois cabe inteirinho dentro de suas páginas.
Em 1980, Ziraldo recebeu sua maior consagração como autor infantil, na Bienal do Livro de São Paulo, com o lançamento de O Menino Maluquinho. Esse livro se transformou no maior sucesso editorial da feira e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. Foi adaptado para o teatro, o cinema e para a web e teve uma versão para ópera infantil, feita pelo maestro Ernani Aguiar. O Menino Maluquinho virou um verdadeiro símbolo do menino nacional. Em 1989, começaram a ser publicadas a revista e as tirinhas em quadrinhos esse personagem.
Em 1994, O Menino Maluquinho, o Bichinho da Maçã, a Turma do Pererê e o próprio Saci-Pererê transformaram-se em selos comemorativos de Natal. Devido a essa homenagem dos Correios e Telégrafos ao artista, sua arte foi espalhada pelos quatro cantos do planeta, com votos de boas festas, feliz Natal e feliz ano novo. Os livros de Ziraldo já foram traduzidos para várias línguas, entre elas espanhol, italiano, inglês, alemão, francês e basco.
Como todo brasileiro, Ziraldo aprecia o carnaval. Foi um dos primeiros a desfilar com a Banda de Ipanema, ao lado de Albino Pinheiro, Leila Diniz e a turma do O Pasquim. Seu livro FLICTS já foi enredo de escola de samba em Juiz de Fora, e Ziraldo desfilou no chão ao lado do filho Antônio. Mais recentemente, no carnaval de 1997, Ziraldo foi novamente homenageado. Desfilou no alto de um carro com um enorme Menino Maluquinho, do qual desceu com o auxílio de um guindaste!
Ziraldo também já teve diversas passagens pela televisão. Participou como jurado de inúmeros programas, festivais e até de concurso de Miss Brasil nos anos 60. Foi umentrevistador muito comentado na TV Educativa, com o programa “Ziraldo — o papo”, no início dos 90. Quando entrevistado, tem sempre pontos de vista interessantes a defender. Foi a personalidade que mais vezes compareceu ao programa “Jô Soares Onze e Meia”. Uma de suas frases mais conhecidas é "Ler é mais importante do que estudar". Outras idéias que ele lançou em entrevistas e que se tornaram quase campanhas públicas foram a de semear jardins de flores nas cidades e a de combater a subnutrição com macarrão vitaminado.
A partir de 1979, Ziraldo passou a dedicar mais tempo à sua antiga paixão: escrever histórias para crianças. Nesse ano, publicou O Planeta Lilás, um poema de amor ao livro, em que mostra que ele é maior que o Universo, pois cabe inteirinho dentro de suas páginas.
Em 1980, Ziraldo recebeu sua maior consagração como autor infantil, na Bienal do Livro de São Paulo, com o lançamento de O Menino Maluquinho. Esse livro se transformou no maior sucesso editorial da feira e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. Foi adaptado para o teatro, o cinema e para a web e teve uma versão para ópera infantil, feita pelo maestro Ernani Aguiar. O Menino Maluquinho virou um verdadeiro símbolo do menino nacional. Em 1989, começaram a ser publicadas a revista e as tirinhas em quadrinhos esse personagem.
Em 1994, O Menino Maluquinho, o Bichinho da Maçã, a Turma do Pererê e o próprio Saci-Pererê transformaram-se em selos comemorativos de Natal. Devido a essa homenagem dos Correios e Telégrafos ao artista, sua arte foi espalhada pelos quatro cantos do planeta, com votos de boas festas, feliz Natal e feliz ano novo. Os livros de Ziraldo já foram traduzidos para várias línguas, entre elas espanhol, italiano, inglês, alemão, francês e basco.
Como todo brasileiro, Ziraldo aprecia o carnaval. Foi um dos primeiros a desfilar com a Banda de Ipanema, ao lado de Albino Pinheiro, Leila Diniz e a turma do O Pasquim. Seu livro FLICTS já foi enredo de escola de samba em Juiz de Fora, e Ziraldo desfilou no chão ao lado do filho Antônio. Mais recentemente, no carnaval de 1997, Ziraldo foi novamente homenageado. Desfilou no alto de um carro com um enorme Menino Maluquinho, do qual desceu com o auxílio de um guindaste!
Ziraldo também já teve diversas passagens pela televisão. Participou como jurado de inúmeros programas, festivais e até de concurso de Miss Brasil nos anos 60. Foi umentrevistador muito comentado na TV Educativa, com o programa “Ziraldo — o papo”, no início dos 90. Quando entrevistado, tem sempre pontos de vista interessantes a defender. Foi a personalidade que mais vezes compareceu ao programa “Jô Soares Onze e Meia”. Uma de suas frases mais conhecidas é "Ler é mais importante do que estudar". Outras idéias que ele lançou em entrevistas e que se tornaram quase campanhas públicas foram a de semear jardins de flores nas cidades e a de combater a subnutrição com macarrão vitaminado.
Em 1999, criou, de
uma só vez, duas revistas que sacudiram os conceitos do ramo editorial: Bundas e Palavra. Bundas foi
uma resposta bem-humorada à ostentação dos “famosos” que semanalmente aparecem
na revista Caras.
Reuniu grandes escritores, analistas políticos e cartunistas, muitos revelados
no O Pasquim.
Ao contrário do que o nome podia sugerir, era uma revista que tratava de
assuntos muito sérios, todos ligados ao destino político do país. Por sua vez, Palavra se
destinava a divulgar e discutir a arte que se faz longe do eixo Rio—São Paulo,
que concentra a maior parte das publicações nacionais do gênero. É uma revista
marcada pelo requinte da produção gráfica e pela originalidade do conteúdo.
Por ter criado uma
vasta obra na área da literatura infanto-juvenil, Ziraldo foi convidado, em
2000, para montar um parque de diversões temático em Brasília. No Ziramundo,
as crianças podem rodar dentro da panela do Menino Maluquinho e subir à Lua com
oFLICTS.
Com o fim de Bundas,
Ziraldo continuou a articular seus colaboradores para sustentar uma publicação
de humor e opinião. Logo no início de 2002, surgiu OPasquim21,
um jornal semanal que faz alusão ao histórico O
Pasquim e continua a revelar talentos, especialmente na
charge política e na caricatura.
No carnaval de 2003, Ziraldo voltou a ser homenageado por uma escola de samba. A paulistana Nenê de Vila Matilde levou o enredo “É Melhor ler... O Mundo Colorido de um Maluco Genial” e conquistou o 4° lugar. Mais uma vez, Ziraldo subiu num enorme carro alegórico e desfilou emocionado.
O marco dos 70 anos também foi oportunidade para a realização de um documentário sobre sua vida e obra, “Ziraldo, profissão cartunista”, exibido na TV Senac e realizado por Marisa Furtado.
No mesmo ano estreou a ópera “O Menino Maluquinho” no Theatro Central de Juiz de Fora. A ópera foi escrita pelo maestro Ernani Aguiar com libreto de Maria Gessy. Os papéis principais são cantados por dois meninos e uma menina acompanhados por um coro também de crianças.
No carnaval de 2003, Ziraldo voltou a ser homenageado por uma escola de samba. A paulistana Nenê de Vila Matilde levou o enredo “É Melhor ler... O Mundo Colorido de um Maluco Genial” e conquistou o 4° lugar. Mais uma vez, Ziraldo subiu num enorme carro alegórico e desfilou emocionado.
O marco dos 70 anos também foi oportunidade para a realização de um documentário sobre sua vida e obra, “Ziraldo, profissão cartunista”, exibido na TV Senac e realizado por Marisa Furtado.
No mesmo ano estreou a ópera “O Menino Maluquinho” no Theatro Central de Juiz de Fora. A ópera foi escrita pelo maestro Ernani Aguiar com libreto de Maria Gessy. Os papéis principais são cantados por dois meninos e uma menina acompanhados por um coro também de crianças.
Em 2004 Ziraldo
ganhou, com o livro Flicts, o prêmio internacional Hans Christian Andersen.
Sua arte faz parte do nosso cotidiano e pode ser identificada em logotipos famosos; ilustrações de livros e revistas; caixinhas de fósforos, que viraram itens de colecionador; cartazes da Feira da Providência (no Rio) e do Ministério da Educação; centenas de camisetas e símbolos de campanhas públicas ou privadas. Ziraldo está sempre envolvido em novos projetos.
Sua arte faz parte do nosso cotidiano e pode ser identificada em logotipos famosos; ilustrações de livros e revistas; caixinhas de fósforos, que viraram itens de colecionador; cartazes da Feira da Providência (no Rio) e do Ministério da Educação; centenas de camisetas e símbolos de campanhas públicas ou privadas. Ziraldo está sempre envolvido em novos projetos.
Ziraldo Alves Pinto
nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. É o mais velho de
uma família de sete irmãos. Seu nome vem da combinação dos nomes de sua mãe,
Zizinha, com o de seu pai, Geraldo. Assim surgiu o Zi-raldo, um nome único.
Passou a infância em Caratinga, onde cursou o Grupo Escolar Princesa Isabel. Em 1949 foi com o avô para o Rio de Janeiro, onde cursou dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino). Em 1950 voltou para Caratinga para fazer o Tiro de Guerra. Terminou o Científico no Colégio Nossa Senhora das Graças. Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
Passou a infância em Caratinga, onde cursou o Grupo Escolar Princesa Isabel. Em 1949 foi com o avô para o Rio de Janeiro, onde cursou dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino). Em 1950 voltou para Caratinga para fazer o Tiro de Guerra. Terminou o Científico no Colégio Nossa Senhora das Graças. Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
No ano seguinte
casou-se com Vilma Gontijo, após sete anos de namoro. Ziraldo tem três filhos -
Daniela, Fabrízia e Antônio - e seis netos.
Desenha desde que
se entende por gente. Quando criança, desenhava em todos os lugares - na
calçada, nas paredes, na sala de aula... Outra de suas paixões desde a infância
é a leitura. Lia tudo que lhe caía nas mãos: Monteiro Lobato, Viriato Correa,
Clemente Luz (O Mágico), e todas as revistas em quadrinhos da época. Já
nesse momento, ao ler as páginas do primeiro "gibi", sentiu que ali
estava o seu futuro.
A carreira de Ziraldo começou na revista Era Uma Vez... com colaborações mensais. Em 1954 começou a trabalhar no Jornal A Folha de Minas, com uma página de humor. Por coincidência, foi esse mesmo jornal que publicou, em 1939, o seu primeiro desenho, quando tinha apenas seis anos de idade!
A carreira de Ziraldo começou na revista Era Uma Vez... com colaborações mensais. Em 1954 começou a trabalhar no Jornal A Folha de Minas, com uma página de humor. Por coincidência, foi esse mesmo jornal que publicou, em 1939, o seu primeiro desenho, quando tinha apenas seis anos de idade!
Em 1957, começou a
publicar seus trabalhos na revista A Cigarra e, posteriormente, em O Cruzeiro.
Em 1963, começou a fazer colaborações para o Jornal do Brasil. Trabalhou ainda
nas revistas Visão e Fairplay.
Ziraldo fez
cartazes para inúmeros filmes do cinema brasileiro, como Os Fuzis, Os Cafajestes, Selva Trágica, Os Mendigos,
etc. Foi no Rio de Janeiro que Ziraldo se consagrou um dos artistas gráficos
mais conhecidos e respeitados nacional e internacionalmente.
Entretanto, devido à diversidade de sua obra, não é possível limitá-lo apenas às artes gráficas. É um artista que tem, ao longo dos anos, desenvolvido várias facetas de seu talento. Ziraldo é também pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.
Nos anos 60, seus cartuns e charges políticas começaram a aparecer na revista O Cruzeiro e no Jornal do Brasil. Personagens como Jeremias, o Bom, a Supermãe e, posteriormente, o Mineirinho tornaram-se popularíssimos.
Foi também na década de 60 que realizou seu sonho infantil: transformou-se num autor de histórias em quadrinhos e publicou a primeira revista brasileira do gênero feita por um só autor, reunindo uma turma chefiada pelo saci-pererê, figura mais importante do imaginário brasileiro. Os personagens dessa turma eram um pequeno índio e vários animais que formam o universo folclórico brasileiro, como a onça, o jabuti, o tatu, o coelho e a coruja. A Turma do Pererê marcou época na trajetória das histórias em quadrinhos no Brasil.
Entretanto, devido à diversidade de sua obra, não é possível limitá-lo apenas às artes gráficas. É um artista que tem, ao longo dos anos, desenvolvido várias facetas de seu talento. Ziraldo é também pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.
Nos anos 60, seus cartuns e charges políticas começaram a aparecer na revista O Cruzeiro e no Jornal do Brasil. Personagens como Jeremias, o Bom, a Supermãe e, posteriormente, o Mineirinho tornaram-se popularíssimos.
Foi também na década de 60 que realizou seu sonho infantil: transformou-se num autor de histórias em quadrinhos e publicou a primeira revista brasileira do gênero feita por um só autor, reunindo uma turma chefiada pelo saci-pererê, figura mais importante do imaginário brasileiro. Os personagens dessa turma eram um pequeno índio e vários animais que formam o universo folclórico brasileiro, como a onça, o jabuti, o tatu, o coelho e a coruja. A Turma do Pererê marcou época na trajetória das histórias em quadrinhos no Brasil.
Em 1964, com a
tomada do poder pelos militares, a revista encerrou sua carreira. Era
nacionalista demais para sobreviver àqueles tempos. Entretanto, a força desses
persoagens, tão tipicamente brasileiros, resistiu aos difíceis anos da
ditadura. Em 1975 voltaram a ser publicados pela Editora Abril. Atualmente as
melhores histórias estão sendo reeditadas em álbuns pela Editora Salamandra.
Durante o período da ditadura militar (1964-1984), Ziraldo realizou um trabalho intenso de resistência à repressão. Fundou, junto com outros humoristas, o mais importante jornal não-conformista da história da imprensa brasileira, O Pasquim. Ziraldo o considera um grande celeiro dos humoristas pós-68.
Durante o período da ditadura militar (1964-1984), Ziraldo realizou um trabalho intenso de resistência à repressão. Fundou, junto com outros humoristas, o mais importante jornal não-conformista da história da imprensa brasileira, O Pasquim. Ziraldo o considera um grande celeiro dos humoristas pós-68.
Quando foi editado
o AI-5, durante a Revolução Militar, muita gente contrária ao regime procurou
se esconder para escapar à prisão. Ziraldo passou a noite ajudando a esconder
os amigos e não se preocupou consigo mesmo. No dia seguinte à edição do
famigerado ato, foi preso em sua residência e levado para o Forte de Copacabana
por ser considerado um elemento perigoso.
Em 1968, Ziraldo teve seu talento reconhecido internacionalmente com a publicação de suas produções na revistaGraphis, uma espécie de “pantheon” das artes gráficas. Teve ainda trabalhos publicados nas revistas internacionais Penthouse ePrivate Eye, da Inglaterra, Plexus e Planète, da França, e Mad, dos Estados Unidos.
No ano de 1969, grandes acontecimentos marcaram a vida do artista. Ganhou o Oscar Internacional de Humor no 32.º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e o Merghantealler, prêmio máximo da imprensa livre da América Latina, patrocinado pela Associação Internacional de Imprensa e recebido em Caracas, Venezuela. Foi convidado a desenhar o cartaz anual do Unicef, honra concedida pela primeira vez a um artista latino.
Ziraldo fez um mural para a inauguração do Canecão, casa noturna do Rio de Janeiro, numa parede de mais de cento e oitenta metros quadrados. Essa obra foi reproduzida em várias revistas do mundo, mas se encontra hoje escondida atrás de um painel de madeira.
Em 1968, Ziraldo teve seu talento reconhecido internacionalmente com a publicação de suas produções na revistaGraphis, uma espécie de “pantheon” das artes gráficas. Teve ainda trabalhos publicados nas revistas internacionais Penthouse ePrivate Eye, da Inglaterra, Plexus e Planète, da França, e Mad, dos Estados Unidos.
No ano de 1969, grandes acontecimentos marcaram a vida do artista. Ganhou o Oscar Internacional de Humor no 32.º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e o Merghantealler, prêmio máximo da imprensa livre da América Latina, patrocinado pela Associação Internacional de Imprensa e recebido em Caracas, Venezuela. Foi convidado a desenhar o cartaz anual do Unicef, honra concedida pela primeira vez a um artista latino.
Ziraldo fez um mural para a inauguração do Canecão, casa noturna do Rio de Janeiro, numa parede de mais de cento e oitenta metros quadrados. Essa obra foi reproduzida em várias revistas do mundo, mas se encontra hoje escondida atrás de um painel de madeira.
Foi ainda naquele
ano que publicou seu primeiro livro infantil,FLICTS, que relata a
história de uma cor que não encontrava seu lugar no mundo. Nesse livro, usou o
máximo de cores e o mínimo de palavras. A embaixada dos Estados Unidos no
Brasil presenteou com um exemplar desse livro os astronautas americanos que
pisaram na Lua pela primeira vez quando estes visitaram o Brasil. Neil
Armstrong, um deles, leu o livro e, comovido, escreveu ao autor: "The moon
is FLICTS".
Na década de 70, com seu trabalho já consagrado, continuou abrindo caminhos no Brasil e no mundo. Desde 1972, seus trabalhos são sempre selecionados pela revista Graphis Anual eGraphis Porter.
Na década de 70, com seu trabalho já consagrado, continuou abrindo caminhos no Brasil e no mundo. Desde 1972, seus trabalhos são sempre selecionados pela revista Graphis Anual eGraphis Porter.
Diversas revistas
internacionais usam seus desenhos em capas, inclusive a Vision,
a Playboy e
a GQ (Gentlemen’s Quaterly). Seus cartuns percorrem revistas de várias partes do
mundo. Alguns de seus desenhos foram selecionados para fazer parte do acervo do
Museu da Caricatura de Basiléia, na Suíça.
A partir de 1979, Ziraldo passou a dedicar mais tempo à sua antiga paixão: escrever histórias para crianças. Nesse ano, publicou O Planeta Lilás, um poema de amor ao livro, em que mostra que ele é maior que o Universo, pois cabe inteirinho dentro de suas páginas.
Em 1980, Ziraldo recebeu sua maior consagração como autor infantil, na Bienal do Livro de São Paulo, com o lançamento de O Menino Maluquinho. Esse livro se transformou no maior sucesso editorial da feira e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. Foi adaptado para o teatro, o cinema e para a web e teve uma versão para ópera infantil, feita pelo maestro Ernani Aguiar. O Menino Maluquinho virou um verdadeiro símbolo do menino nacional. Em 1989, começaram a ser publicadas a revista e as tirinhas em quadrinhos esse personagem.
Em 1994, O Menino Maluquinho, o Bichinho da Maçã, a Turma do Pererê e o próprio Saci-Pererê transformaram-se em selos comemorativos de Natal. Devido a essa homenagem dos Correios e Telégrafos ao artista, sua arte foi espalhada pelos quatro cantos do planeta, com votos de boas festas, feliz Natal e feliz ano novo. Os livros de Ziraldo já foram traduzidos para várias línguas, entre elas espanhol, italiano, inglês, alemão, francês e basco.
Como todo brasileiro, Ziraldo aprecia o carnaval. Foi um dos primeiros a desfilar com a Banda de Ipanema, ao lado de Albino Pinheiro, Leila Diniz e a turma do O Pasquim. Seu livro FLICTS já foi enredo de escola de samba em Juiz de Fora, e Ziraldo desfilou no chão ao lado do filho Antônio. Mais recentemente, no carnaval de 1997, Ziraldo foi novamente homenageado. Desfilou no alto de um carro com um enorme Menino Maluquinho, do qual desceu com o auxílio de um guindaste!
Ziraldo também já teve diversas passagens pela televisão. Participou como jurado de inúmeros programas, festivais e até de concurso de Miss Brasil nos anos 60. Foi umentrevistador muito comentado na TV Educativa, com o programa “Ziraldo — o papo”, no início dos 90. Quando entrevistado, tem sempre pontos de vista interessantes a defender. Foi a personalidade que mais vezes compareceu ao programa “Jô Soares Onze e Meia”. Uma de suas frases mais conhecidas é "Ler é mais importante do que estudar". Outras idéias que ele lançou em entrevistas e que se tornaram quase campanhas públicas foram a de semear jardins de flores nas cidades e a de combater a subnutrição com macarrão vitaminado.
A partir de 1979, Ziraldo passou a dedicar mais tempo à sua antiga paixão: escrever histórias para crianças. Nesse ano, publicou O Planeta Lilás, um poema de amor ao livro, em que mostra que ele é maior que o Universo, pois cabe inteirinho dentro de suas páginas.
Em 1980, Ziraldo recebeu sua maior consagração como autor infantil, na Bienal do Livro de São Paulo, com o lançamento de O Menino Maluquinho. Esse livro se transformou no maior sucesso editorial da feira e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. Foi adaptado para o teatro, o cinema e para a web e teve uma versão para ópera infantil, feita pelo maestro Ernani Aguiar. O Menino Maluquinho virou um verdadeiro símbolo do menino nacional. Em 1989, começaram a ser publicadas a revista e as tirinhas em quadrinhos esse personagem.
Em 1994, O Menino Maluquinho, o Bichinho da Maçã, a Turma do Pererê e o próprio Saci-Pererê transformaram-se em selos comemorativos de Natal. Devido a essa homenagem dos Correios e Telégrafos ao artista, sua arte foi espalhada pelos quatro cantos do planeta, com votos de boas festas, feliz Natal e feliz ano novo. Os livros de Ziraldo já foram traduzidos para várias línguas, entre elas espanhol, italiano, inglês, alemão, francês e basco.
Como todo brasileiro, Ziraldo aprecia o carnaval. Foi um dos primeiros a desfilar com a Banda de Ipanema, ao lado de Albino Pinheiro, Leila Diniz e a turma do O Pasquim. Seu livro FLICTS já foi enredo de escola de samba em Juiz de Fora, e Ziraldo desfilou no chão ao lado do filho Antônio. Mais recentemente, no carnaval de 1997, Ziraldo foi novamente homenageado. Desfilou no alto de um carro com um enorme Menino Maluquinho, do qual desceu com o auxílio de um guindaste!
Ziraldo também já teve diversas passagens pela televisão. Participou como jurado de inúmeros programas, festivais e até de concurso de Miss Brasil nos anos 60. Foi umentrevistador muito comentado na TV Educativa, com o programa “Ziraldo — o papo”, no início dos 90. Quando entrevistado, tem sempre pontos de vista interessantes a defender. Foi a personalidade que mais vezes compareceu ao programa “Jô Soares Onze e Meia”. Uma de suas frases mais conhecidas é "Ler é mais importante do que estudar". Outras idéias que ele lançou em entrevistas e que se tornaram quase campanhas públicas foram a de semear jardins de flores nas cidades e a de combater a subnutrição com macarrão vitaminado.
Em 1999, criou, de
uma só vez, duas revistas que sacudiram os conceitos do ramo editorial: Bundas e Palavra. Bundas foi
uma resposta bem-humorada à ostentação dos “famosos” que semanalmente aparecem
na revista Caras.
Reuniu grandes escritores, analistas políticos e cartunistas, muitos revelados
no O Pasquim.
Ao contrário do que o nome podia sugerir, era uma revista que tratava de
assuntos muito sérios, todos ligados ao destino político do país. Por sua vez, Palavra se
destinava a divulgar e discutir a arte que se faz longe do eixo Rio—São Paulo,
que concentra a maior parte das publicações nacionais do gênero. É uma revista
marcada pelo requinte da produção gráfica e pela originalidade do conteúdo.
Por ter criado uma
vasta obra na área da literatura infanto-juvenil, Ziraldo foi convidado, em
2000, para montar um parque de diversões temático em Brasília. No Ziramundo,
as crianças podem rodar dentro da panela do Menino Maluquinho e subir à Lua com
oFLICTS.
Com o fim de Bundas,
Ziraldo continuou a articular seus colaboradores para sustentar uma publicação
de humor e opinião. Logo no início de 2002, surgiu OPasquim21,
um jornal semanal que faz alusão ao histórico O
Pasquim e continua a revelar talentos, especialmente na
charge política e na caricatura.
No carnaval de 2003, Ziraldo voltou a ser homenageado por uma escola de samba. A paulistana Nenê de Vila Matilde levou o enredo “É Melhor ler... O Mundo Colorido de um Maluco Genial” e conquistou o 4° lugar. Mais uma vez, Ziraldo subiu num enorme carro alegórico e desfilou emocionado.
O marco dos 70 anos também foi oportunidade para a realização de um documentário sobre sua vida e obra, “Ziraldo, profissão cartunista”, exibido na TV Senac e realizado por Marisa Furtado.
No mesmo ano estreou a ópera “O Menino Maluquinho” no Theatro Central de Juiz de Fora. A ópera foi escrita pelo maestro Ernani Aguiar com libreto de Maria Gessy. Os papéis principais são cantados por dois meninos e uma menina acompanhados por um coro também de crianças.
No carnaval de 2003, Ziraldo voltou a ser homenageado por uma escola de samba. A paulistana Nenê de Vila Matilde levou o enredo “É Melhor ler... O Mundo Colorido de um Maluco Genial” e conquistou o 4° lugar. Mais uma vez, Ziraldo subiu num enorme carro alegórico e desfilou emocionado.
O marco dos 70 anos também foi oportunidade para a realização de um documentário sobre sua vida e obra, “Ziraldo, profissão cartunista”, exibido na TV Senac e realizado por Marisa Furtado.
No mesmo ano estreou a ópera “O Menino Maluquinho” no Theatro Central de Juiz de Fora. A ópera foi escrita pelo maestro Ernani Aguiar com libreto de Maria Gessy. Os papéis principais são cantados por dois meninos e uma menina acompanhados por um coro também de crianças.
Em 2004 Ziraldo
ganhou, com o livro Flicts, o prêmio internacional Hans Christian Andersen.
Sua arte faz parte do nosso cotidiano e pode ser identificada em logotipos famosos; ilustrações de livros e revistas; caixinhas de fósforos, que viraram itens de colecionador; cartazes da Feira da Providência (no Rio) e do Ministério da Educação; centenas de camisetas e símbolos de campanhas públicas ou privadas. Ziraldo está sempre envolvido em novos projetos.
Sua arte faz parte do nosso cotidiano e pode ser identificada em logotipos famosos; ilustrações de livros e revistas; caixinhas de fósforos, que viraram itens de colecionador; cartazes da Feira da Providência (no Rio) e do Ministério da Educação; centenas de camisetas e símbolos de campanhas públicas ou privadas. Ziraldo está sempre envolvido em novos projetos.
Fonte: http://www.educacional.com.br/ziraldo/biografia/detalhada.asp
Biografia de Maurício de Sousa
Mauricio de Sousa (1935) é
cartunista brasileiro. Criou a "Turma da Mônica", e vários outros
personagens de história em quadrinhos. É membro da Academia Paulista de Letras,
ocupando a cadeira nº24. O mais famoso e premiado autor brasileiro em
quadrinhos.
Mauricio de Sousa (1935) nasceu em Santa Isabel, São Paulo, no dia
27 de outubro de 1935. Filho do poeta Antônio Mauricio de Souza e da poetisa
Petronilha Araújo de Souza. Passou parte de sua infância em Mogi das Cruzes,
desenhando e rabiscando nos cadernos escolares. Mais tarde passou a ilustrar
pôsteres e cartazes para os comerciantes da região. Aos 19 anos mudou-se para
São Paulo, onde trabalhou, durante cinco anos, no jornal Folha da Manhã,
escrevendo reportagens policiais.
Em 1959, quando ainda trabalhava como repórter policial, criou seu
primeiro personagem - o cãozinho "Bidu". A partir de uma série de
tiras em quadrinhos com "Bidu e Franjinha", publicadas semanalmente
na Folha da Manhã, Mauricio de Sousa iniciou sua carreira. Nos anos seguintes
criou diversos personagens - "Cebolinha", "Piteco",
"Chico Bento", "Penadinho", "Horácio",
"Raposão", "Astronauta", etc. Em 1970, lançou a revista da
"Mônica", com tiragem de 200 mil exemplares, pela Editora Abril.
Em 1986, Mauricio saiu da Editora Abril e levou seus personagens
para a Editora Globo. Em 1998, recebeu do então Presidente da República,
Fernando Henrique Cardoso, a medalha dos Direitos Humanos. Em 2006 saiu da
Editora Globo e hoje está na Panini, uma multinacional italiana.
Em 2007, Mônica foi homenageada "Embaixadora do UNICEF".
Pela primeira vez um personagem de histórias infantis recebe esse título. Na
mesma cerimônia, Mauricio de Sousa foi homenageado "Escritor para Crianças
do UNICEF". Em 2008 o Ministério do Turismo nomeou Mônica
"Embaixadora do Turismo Brasileiro".
A publicação da "Turma da Mônica Jovem", uma linha de
personagens com 15 anos de idade, vendeu em 2008, mais de um milhão e meio de
exemplares, dos quatro primeiros números da revista. Nas comemorações do centenário
da Imigração Japonesa para o Brasil, Maurício criou os personagens
"Tikara" e "Keika", que foram incorporados às histórias da
Turma da Mônica.
Hoje entre quadrinhos e tiras de jornais, suas criações chegam a
cerca de 50 países. O autor já chegou a 1bilhão de revistas publicadas. Os
quadrinhos se juntam a livros ilustrados, revistas de atividades, álbum de
figurinhas, CD-ROMs, livros tridimensionais e livros em braile.
Mais de 100 industrias nacionais e internacionais são licenciadas
para produzir quase 2.500 itens com os personagens de Mauricio de Sousa, entre
jogos, brinquedos, roupas, calçados, decoração, papelaria, material escolar,
alimentação, vídeos e DVDs, revistas e livros. Em 2013, a "Turma da
Mônica" comemorou seus 50 anos.
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